terça-feira, 25 de novembro de 2008

Arte Povera

Arte Povera (significando Arte Pobre) foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Seus adeptos usavam materiais de pintura não convencionais (ex.: terra, madeira e trapos) com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas.
As principais figuras desse movimento foram Michelangelo Pistoletto, Jannis Kounellis, Giovanni Anselmo, Giuseppe Penone, Giulio Paolini, Mario Merz, Luciano Fabro, and Gilberto Zorio.
Um importante papel foi também desenvolvido pelo crítico Germano Celant, que inventou o termo Arte Povera em 1967 e tentou, todo o tempo, buscar uma definição para ele.
Os artistas da Arte Povera tiveram o mérito de desafiar os padrões da arte vigente, ocupando o espaço com seu transcendental e intemporal nível de realidade.
Percebe-se, pois, tratar-se de um movimento subversivo, que tem sua origem no clima político dos anos 60, em particular a revolva de estudantes no Quartier Latin, em 1968 e a oposição mundial à guerra do Vietnã (o Brasil viveu esse clima com a mesma intensidade, de 1964 a 1968, culminando com a edição do AI-5 pelo governo militar, em dezembro de 1968).
Havia outra preocupação dos artistas, que era criar uma foma de interação entre o trabalho e o espectador.
Embora a Arte Povera tenha sido associada à Arte Conceitual praticada em outros países, seus artistas realizaram uma produção própria, de inquestionável individualidade.
Seus trabalhos fora largamente expostos na Itália e no restante da Europa, assim como nos Estados Unidos, trazendo significativa contribuição para a arte de vanguarda nas últimas décadas do Século 20, apesar do ressurgimento da pintura figurativa nos anos 80.

Kounellis fez um comentário mais enigmático da civilização ocidental, criando acontecimentos e instalações com cacos de gesso de esculturas de antigas esculturas

Um comentário:

celle disse...

muito interessante,os cacos pelo chão....